Cinco tecnologias que não podem faltar na indústria química

20/12/2021


Internet Industrial das Coisas, Inteligência Artificial e decisões baseadas em dados. Conheça essas ferramentas indispensáveis para a transformação digital nas fábricas do setor químico.

 

A aposta do setor industrial — não só no Brasil, mas em todo o mundo — está na tecnologia para manter competitividade e agregar inteligência às linhas de produção. E na indústria química não é diferente.

Cada vez mais, a transformação digital vem fazendo parte da realidade dos processos produtivos de empresas do segmento, que buscam na inovação o que é necessário para alavancar a lucratividade e reduzir os custos.

Neste artigo, vamos mostrar cinco tecnologias que não podem faltar na fabricação de produtos químicos, para a otimização da produção e a melhoria da qualidade dos produtos. São ferramentas que resultam em muito mais eficiência para garantir os melhores resultados.

 

Tecnologias para a indústria química

Quando se lança um olhar sobre os levantamentos oficiais, fica clara a dimensão e a representatividade do segmento químico. Dados da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) indicam que, no primeiro trimestre de 2021, a produção industrial do segmento teve alta de 0,81%.

É um demonstrativo de retomada em um cenário que sinaliza para a absorção dos impactos da pandemia, e a inovação, ao agilizar as operações por meio da automação e digitalização, é o caminho que dá suporte a operações mais dinâmicas e inteligentes.

Várias ferramentas de transformação digital estão sendo rapidamente adotadas para impulsionar produção e lucratividade. O resultado é um ciclo virtuoso com redução de custos operacionais e aumento das margens de lucro.

Para que seu negócio embarque nessa onda positiva, vamos apresentar a você cinco tecnologias digitais inovadoras, que permitem avanços consideráveis para a indústria química.

1. Internet das Coisas

A Internet Industrial das Coisas (IIoT – Industrial Internet of Things) é fundamental para acelerar a excelência operacional nas áreas de manufatura. Essa tecnologia digital fornece uma visão aprimorada das operações e dos recursos do sistema produtivo, além de permitir integração e maior visibilidade do status do processo.

Entre as suas vantagens, está a captura, o armazenamento e a análise de uma vasta quantidade de informações baseadas em dados para auxiliar na tomada de decisões proativas. Isso ajuda a fugir das nada agradáveis surpresas, refletindo em maior eficiência, rendimento, tempo de atividade e outros indicadores-chave de performance.

Portanto, a IIoT é considerada estratégica para as empresas químicas conquistarem maior vantagem competitiva, segurança e conformidade em seus processos, o que reforça a urgência em implementar mecanismos de transformação digital para ajudar a identificar lacunas na produção, aumentar a segurança dos colaboradores e evitar falhas e erros nos processos, ou seja, o aprimoramento na gestão de pessoas, insumos e processos.

2. Digital Twins

Digital twins, ou gêmeos digitais, são mais uma tecnologia para auxiliar na solução de entraves inesperados, como paradas e lentidão no maquinário. É uma ferramenta que apoia as decisões dos colaboradores da área, evitando situações potencialmente perigosas e que podem levar a incidentes ambientais.

Mapeadas entre as 10 principais tendências no mundo corporativo moderno, as representações virtuais de objetos físicos são abastecidas com dados do paralelo real, a fim de simular condições de desempenho e funcionalidade desse objeto.

Assim, os gêmeos digitais ajudam na otimização das condições de fabricação, fazendo com que as indústrias estejam preparadas para enfrentar qualquer crise potencial.

3. Data analytics

A ciência de dados é outro elemento que se soma ao caminho de passos largos que faz das tecnologias aplicadas na indústria química um símbolo de avanço. O uso das ferramentas de geração e análise de dados aumentou significativamente no setor.

Essa é uma forma de garantir que as falhas no registro de parâmetros não prejudiquem as várias simulações e processos, fornecendo soluções imediatas para a rápida identificação de tendências e padrões. Com isso, é possível reduzir o esforço humano, com menos erros e custos mais baixos.

Devido à sua capacidade de lidar com dados multidimensionais e variados, a análise de dados também possibilita maior eficiência em um ambiente complexo e imprevisível como o do setor químico, tudo isso para proporcionar previsibilidade e reduzir as chances de incidentes acontecerem.

4. Inteligência Artificial

Na indústria química, a dinâmica de variabilidade é muito alta devido a questões como o alto uso de energia, a avaliação de riscos perigosos e a política ambiental. Tais temas apontam a necessidade de novas tecnologias e novos materiais envolvendo o aprendizado de máquina e a Inteligência Artificial (IA), que, aliados ao Big Data, oferecem uma infinidade de benefícios para as corporações do segmento.

Confira alguns exemplos:

  • Controle preciso sobre os processos em execução
  • Utilização do Deep Learning para reconhecer modos de atividade, detectar falhas e analisar riscos nos processos
  • Maior compreensão de impactos ambientais
  • Automação, integração e agilidade do processo produtivo

 

5. Cibersegurança

Ataques cibernéticos a uma fábrica de produtos químicos podem assumir grandes proporções. Isso porque, nesses locais, são fabricados e armazenados produtos de potencial interesse para hackers na busca por informações privilegiadas quanto à propriedade intelectual, fórmulas químicas, preços e informações sensíveis da empresa, e invasões digitais às funções vitais da fábrica podem resultar em danos físicos.

Portanto, a segurança cibernética auxilia na proteção de redes, computadores e outros ativos eletrônicos contra violações de dados, ataques cibernéticos, bem como acesso não autorizado. Tudo isso a partir de ciência da computação, criminologia e criptologia para garantir que os dados e as propriedades de uma organização sejam protegidos.

 

A transformação digital é o caminho

Sabemos que a transformação digital na indústria é uma tarefa desafiadora, mas o investimento em inovação, tornando as fábricas mais produtivas, eficientes e sustentáveis, é o caminho a ser seguido.

A aposta em tecnologias disruptivas, no caso da indústria química, já vem sendo levada a efeito pelos gestores que buscam acertar na rota do melhor desempenho.

Trata-se de um percurso inadiável nesses tempos de globalização e alta competitividade. Falamos da construção de um processo operacional muito mais apto à flexibilidade e ao dinamismo exigidos pelo cenário corporativo atual.

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