O processo logístico constrói negócios de ponta

14/12/2021


Uma boa operação logística pode ter reflexos em toda a empresa, gerando economia e melhorando resultados, fidelização do cliente e consolidação da marca no mercado.

A pessoa que compra algo pela internet espera receber a mercadoria em casa. A rede de supermercados que atende os moradores de uma cidade precisa ser abastecida por produtos agrícolas plantados e colhidos no interior. A farmácia que vende medicamentos diversos depende de recebê-los para trabalhar. A situação até pode mudar, mas um ponto em comum aproxima todas essas realidades: o processo logístico.

Ele é a base de aproximação entre os consumidores e os produtos. Os mais diferentes segmentos demandam de serviços logísticos para eliminar a distância entre a empresa, o fornecedor e o comprador final. Ou seja, é a logística que faz o mundo girar.

Não importa se o empreendimento vende um produto inédito, oferece mercadorias de qualidade ou tem boa reputação no mercado. Se não souber planejar o processo logístico operacional, todo o trabalho feito pode ser em vão.

 

O que é processo logístico?

Responder essa pergunta é, inicialmente, levar em conta uma complexa operação que viabiliza o consumo, em suas diferentes vertentes. Algo que engloba muitas etapas, como o armazenamento dos produtos, a captação de pedidos, a embalagem, a emissão de nota fiscal e a escolha do transporte, dentre tantos outros quesitos.

É uma atividade cotidiana da empresa que envolve a criação de mecanismos para um funcionamento constantemente aprimorado. Esse é o grande desafio da logística: otimizar esse processo ao máximo para que produção, transporte e entrega de mercadorias sejam mecanismos rápidos e efetivos, gerando inteligência e competitividade.

E, para que seja feito com excelência, é importante que a empresa defina um fluxo de atividades permanentemente monitorado e melhorado. O propósito de um processo logístico vai muito além da mera movimentação de produtos. Trata-se de uma estratégia essencial para otimizar recursos, controlar despesas, melhorar os resultados, conquistar a satisfação dos clientes e manter o negócio competitivo no mercado.

Os efeitos de um bom processo logístico refletem em toda a empresa. Quando o gestor consegue acompanhar, controlar e melhorar toda a cadeia operacional, ele também acaba por obter uma visualização mais ampla do funcionamento do negócio e dos processos.

O resultado desse mapa logístico, no entanto, vai ainda mais longe. Ele também ajuda o empreendedor a identificar gargalos e pontos fracos no andamento do trabalho, descartar tarefas e despesas desnecessárias e apostar em oportunidades que consigam manter a empresa dentro dos níveis de exigência do mercado.

 

Um investimento em alto desempenho

Ter um bom processo logístico implementado na empresa pode significar melhoria nos resultados, economia de investimentos e mudanças positivas em vários indicadores. Mas, para fazer das decisões logísticas uma ferramenta para o melhor desempenho de qualquer negócio, é preciso ir além de implantar ações.

O grande diferencial está no investimento em análise e monitoramento. Esses são os quesitos capazes de elevar o padrão de desempenho das empresas. Entre os principais benefícios que podem ser obtidos com uma estratégia que engloba a análise dos processos logísticos é possível citar, por exemplo:

 

1. Redução de custos

Esta é uma das primeiras evidências de assertividade. Afinal, quando a execução das tarefas cresce em eficiência, os erros, o retrabalho e o desperdício são mitigados. Faz parte da estratégia, por exemplo, diminuir o consumo de matéria-prima e negociar valores mais competitivos com cada fornecedor.

2. Relacionamento consolidado

A fidelização dos clientes cresce na mesma medida da satisfação pela compra do produto. Isso acontece quando a mercadoria de qualidade se alia a um atendimento de excelência, sem atrasos ou outras inconveniências.

3. Aumento da produtividade

Uma logística organizada e bem gerenciada significa processos otimizados e padronizados. Atividades que não agregam valor, ou provocam retrabalho e riscos desnecessários, são eliminadas do fluxo, refletindo no aumento da produtividade.

4. Resposta rápida para erros e falhas

Quando a empresa se dedica a uma estratégia bem planejada e estruturada, ela se prepara também para reagir de forma ágil e solucionadora a obstáculos que possam aparecer pelo caminho. E isso faz toda a diferença para a cadeia logística e a satisfação do cliente.

Você está interessado em uma efetiva política de criação e análise de processos logísticos e quer uma ajuda especializada? Vale a pena conhecer as soluções especializadas oferecidas pela Covre.

 

Como fazer uma análise de processos logísticos

Até aqui já entendemos que a logística é um setor estratégico e, justamente por isso, precisa manter um nível de alta performance, e isso só acontecerá apostando em acompanhamento.

Por isso, separamos cinco dicas que vão ajudar você a analisar rotineiramente o funcionamento do processo logístico da sua empresa.

 

1. Observar e mapear os processos atuais

O primeiro passo é realizar um diagnóstico do fluxo logístico atual da empresa. A ideia, aqui, é obter uma visão geral de como o setor funciona e quais são etapas desse processo. É importante observar cada detalhe, como listamos a seguir:

  • O processamento de pedido;
  • A gestão de informações entre setores e pessoal envolvidos;
  • A conferência da quantidade e da qualidade do produto;
  • A emissão de notas fiscais;
  • O manuseio das mercadorias;
  • O local e o custo de armazenamento dos produtos;
  • A separação e preparação dos pedidos para entrega;
  • A embalagem;
  • A definição das rotas;
  • O transporte.

 

2. Fazer um desenho dos processos atuais

A partir das informações trazidas no mapa do processo logístico, faça um desenho de como as coisas funcionam atualmente. A montagem desse fluxograma ajuda o empreendedor a olhar para a realidade do seu negócio com mais precisão.

Por isso, é importante enumerar todos os detalhes do processo, como os responsáveis, as entradas e saídas de produtos, os métodos de trabalho e a tecnologia aplicada, por exemplo.

3. Identificar falhas e erros

Com o fluxograma em mãos, avalie bem o que acontece na cadeia de produção, do início ao fim do processo. Enumere fragilidades e pontos fracos da execução das atividades que desencadeiam (ou são passíveis de desencadear) falhas e podem vir a prejudicar o andamento do trabalho.

Aqui é importante apontar com exatidão o momento em que isso acontece. A partir daí, procure levantar possíveis causas para o problema e medidas alternativas para evitar que elas aconteçam. Isso exige planejamento e estratégia.

4. Enxergar oportunidades de melhoria

Ao mesmo tempo em que busca falhas no processo, procure levantar também tudo aquilo que está dando certo. Enumerar esses pontos fortes ajuda a dar insights para o restante do processo, ampliando o olhar para a identificação de oportunidades de melhorias.

5. Redesenhar a sequência de atividades

Depois de identificar o que está bom e ruim no processo logístico atual, procure fazer um novo desenho do fluxo, com as adequações necessárias. Inclua a sequência correta das atividades e mais de uma alternativa de resposta em caso de falhas ou influência de variáveis previsíveis e imprevisíveis.

 

Mais uma vez, procure ser o mais minucioso possível. Ao colocá-las em prática, não esqueça de monitorar todo o andamento do novo processo logístico, corrigindo as falhas desde o início e ajustando tudo que for necessário.

Não importa em que estágio ou etapa sua empresa está – a hora de partir para o aprimoramento é agora. E você pode contar com os serviços da Covre para minimizar as falhas e garantir a satisfação do cliente, em um processo logístico eficiente e de ponta. Acesse o nosso site e aproveite para conhecer as soluções que oferecemos.

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